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8 de fev. de 2012

Enfermeira morta em desabamento

Fonte G1

A enfermeira Patrícia Alves, morta no desabamento parcial do Edifício Senador, em São Bernardo do Campo, no ABC, foi enterrada por volta das 16h desta quarta-feira 08/02/2012 no Cemitério São Sebastião, em Rio Grande da Serra, na Grande São Paulo. Os bombeiros localizaram o corpo da mulher de 25 anos na noite de terça 07/02/2012.
Além de Patrícia, morreu também Júlia Moraes, de 3 anos. Outras seis pessoas, incluindo o pai da menina, ficaram feridas.
O pai da enfermeira, Deosdedite Farias, de 48 anos, definiu Patrícia como uma pessoa vencedora e uma filha maravilhosa. “Ela só deixou coisas boas. Era uma filha maravilhosa, exemplar”, disse Farias.

“Os bombeiros já sabiam [que ela estava morta], mas não falavam. A gente pensava até que ela podia estar em um hospital, perdida. Agora a gente sabe que, com aquele tanto de terra em cima, não tinha como escapar”, afirmou.
Na segunda, Patrícia ligou para mãe por volta das 17h, horário em que ela provavelmente se preparava para mudar de sala e ir para o local onde foi atingida pelo desmoronamento. O acidente aconteceu cerca de 30 minutos antes de a enfermeira encerrar o expediente. “A gente quer uma desculpa [para o que aconteceu]. A gente pensa que a pessoa está no lugar errado na hora errada, mas para Deus não tem isso.”
A última vez que Farias encontrou a filha foi no fim de semana. Patrícia, que era casada, havia comprado um terreno e economizava dinheiro para construir uma casa. “Tanto sonho para nada”, afirmou.


Remoção
O Corpo de Bombeiros concluiu na tarde desta quarta o trabalho de remoção de escombros do Edifício Senador. No fim da tarde e no início da noite, os bombeiros vão trabalhar na limpeza da fachada do edifício, retirando janelas quebradas e pedaços da construção que podem cair na calçada. Essa operação deve levar ainda cerca de quatro horas para ser concluída.

Com a retirada dos escombros, o empreendimento corporativo com 74 unidades e frequentado diariamente por cerca de mil pessoas, segundo estimativas do síndico Lauro Salera, agora será entregue à Defesa Civil, que definirá se será liberado para reformas, na mais otimista das previsões, ou se será interditado e demolido.

Imagem G1


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