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30 de nov. de 2011

Código de Ética - Técnico de Segurança do Trabalho

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a) Do Objetivo:
I- O presente código de ética profissional tem por objetivo, fixar a forma pela qual se deve conduzir os Técnicos de Segurança do Trabalho, quando no exercício profissional;

b) Dos Deveres e Proibições:
I- São deveres do Técnico de Segurança do Trabalho:

1. Considerar a profissão com alto título de honra, não praticar e nem permitir a prática de atos que comprometam a sua dignidade;
2. Exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, evitar cometer injustiça com quer que seja;
3. Inspecionar e analisar cuidadosamente, antes de emitir opinião sobre qualquer caso;
4. Interessar-se pelo bem público e com tal finalidade, contribuir com seus conhecimentos, capacidade e experiência, para melhor servir a comunidade;
5. Não se expressar publicamente sobre assuntos da natureza técnica, sem estar devidamente capacitado;
6. Procurar sempre se atualizar na área prevencionista.
II- No desempenho de suas funções é vedado ao Técnico de Segurança do Trabalho:
1. Assinar documentos ou abonar declarações elaboradas por outrem, alheias a sua orientação, supervisão ou fiscalização;
2. Facilitar por qualquer meio o exercício da profissão, aos não habilitados ou impedidos;
3. Concorrer para a realização de atos contrários as Normas vigentes no país;
4. Solicitar ou receber qualquer importância que saiba, ou fique comprovado, aplicação ilícita ou desonesta;
5. Violar sem justa causa, sigilo profissional e prejudicar culposa ou dolosamente, interesse confiado a seu profissionalismo.
III- O Técnico de Segurança do Trabalho poderá publicar relatório, parecer ou trabalho técnico profissional, assinado e sob sua responsabilidade, desde que não seja difamatório ou subestimados em termos que possam provocar ou entreter debates sobre serviços ao ser cargo.
IV- Quando nomeado Perito ou Auditor, em juízo de suas funções, deverá o Técnico de Segurança do Trabalho:
1. Abster-se de dar parecer ou emitir opiniões sem estar suficientemente embaçado tecnicamente, informado e documentado;
2. Recusar sua indicação, desde que reconheça não se achar capacitado em face da especialização para bem desempenhar o encargo;
3. Nunca emitir interpretações tendenciosas sobre a matéria, que constitui o objetivo da perícia, mantendo absoluta independência moral e técnica na elaboração do laudo;
4. Considerar com imparcialidade, o pensamento exposto em laudo pericial, submetido a sua apreciação.
V- Dos honorários e/ ou honorários profissionais:
1. Obedecer Piso Salarial da Categoria Profissional.
VI- Dos deveres em relação aos colegas e a classe:
1. Em relação aos colegas deve seguir normas de condutaa) Evitar pronunciamento sobre serviço profissionais que saiba entregue a colega, em anuência prévia desse;
b) Jamais se apropriar de trabalhos, iniciativas ou soluções encontradas por colegas, apresentando-os como próprios;
c) Não emitir referências prejudiciais ou de qualquer modo desabonadoras;
2. Em relação à classe, deve ao Técnico de Segurança do Trabalho seguir a seguinte norma de conduta:
a) Zelar pelo prestigio da classe, acatar as resoluções votadas pelas entidades, inclusive, quando as tabelas de serviços e horários profissionais;
b) Prestar seu concurso moral, intelectual e material a Entidades de classe;
c) Quando solicitado, auxiliar as Entidades de Classe e Ministério do Trabalho, na Fiscalização, bem como, no cumprimento desse Código de Ética;
d) Jamais se utilizar de posição ocupada na direção de Entidades de Classe, em beneficio próprio ou para proveito pessoal, diretamente ou através de interpôs - pessoa, e ser comprovado, será desligado automaticamente de suas funções, mas respondendo pelo seu crime em processo interposto pelo Conselho de Técnicos de Segurança do Trabalho.
VII- Das Infrações Disciplinares:
1. A transgressão do preceito desse Código de Ética constitui infração disciplinar, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação dos seguintes penalidades em seqüência e por escrito:
a) Advertência;
b) Suspensão.
2. O julgamento das questões transgredidas com o presente Código de Ética na integra, serão julgadas pelo Conselho de Técnico de Segurança do Trabalho, nomeado para tanto, cabendo de recurso dotado de efeito suspensivo, interposto no prazo de trinta dias.
VIII- Das Atribuições Privadas do Técnico de Segurança do Trabalho:
1. Constitui, sem exceção, prerrogativas dos Técnicos de Segurança do Trabalho, todas as atribuições descritas no presente Código de Ética e nas leis vigentes no país.
2. O Técnico de Segurança do Trabalho pode exercer as suas atividades na condição de:
a) Autônomo ou Liberal;
b) Empregado regido pelas Leis Trabalhista Brasileira;
c) Servidor Público;
d) Militar;
e) De sócio de qualquer tipo de sociedade;
f) Ou em qualquer outra situação jurídica definida pela legislação, desde que possa ferir o presente Código de Ética, exercendo as funções de:
- Analista;
- Auditor;
- Consultor;
- Controlador;
- Articulista técnico;
- Organizador;
- Perito;
- Pesquisador;
- Professor;
- Fiscal (concursado pelo Ministério do Trabalho ou Similar); Essas funções poderão ser exercidas em cargos como os de:
- Chefe;
- Sub - Chefe;
- Diretor;
- Supervisor;
- Gerente;
- Sub - Gerente.
Expressando o seu trabalho através de:
- Aulas;
- Áudio - visuais e cartazes;
- Conferências;
- Reuniões;
- Conclaves;
- Simpósios;
- Cronogramas;
- Projetos;
- E todas as demais formas de expressão, de acordo com as circunstâncias.
3. Nas atividades compartilhadas com outras profissões correlatas ou não, deverão ficar em e evidência, as reuniões unificadas, sem prejuízo algum para o interessado.
IX- O presente Código de Ética Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho entra em vigor na data de sua publicação, revogada as disposições em contrário.

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29 de nov. de 2011

Edifício Joelma - Visão dos Bombeiros

Data: sexta-feira, dia 1º de fevereiro de 1974
Hora de início: aproximadamente 08:50 horas
Vítimas: 179 mortes e 300 feridos
Número de ocupantes: estavam no local, por volta de 756 pessoas
Origem: aparelho de ar condicionado no 12º andar; exames posteriores demonstraram que havia uma ligação de outro pavimento, sem controle daquele em que estava
Número de andares: vinte e cinco
Ocupação: subsolo e térreo destinados à guarda de registros de documentos dos escritórios; do 1º andar ao 10º para estacionamento aberto e do 11º ao 25º, ocupados por escritórios.

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Tipo de construção: estrutura de concreto armado com vedações externas de tijolos ocos cobertos por reboco e revestidos por ladrilhos cerâmicos na parte externa. As aberturas para janelas eram de vidro plano em esquadrias de alumínio. O telhado era de telhas de cimento amianto sobre estrutura de madeira. Nos escritórios, a compartimentação interna era feita por divisórias de madeira e o forro era constituído por placas de fibra combustível fixadas em ripas de madeira e a laje-piso era forrada por carpete.
Desenrolar dos fatos: às 08:50 horas um funcionário ouviu um ruído de vidro rompendo, proveniente de um dos escritórios do 12º andar. Foi até lá para verificar e constatou que um aparelho de ar condicionado estava queimando. Foi correndo até o quadro de luz daquele piso para desligar a energia; mas ao voltar encontrou fogo seguindo pela fiação exposta ao longo da parede. As cortinas se incendiaram e o incêndio começou a se propagar pelas placas combustíveis do forro. Correu para apanhar o extintor portátil, mas ao chegar não conseguiu mais adentrar à sala, devido à intensa fumaça. Subiu as escadas até o 13º andar, alertou os ocupantes e ao tentar voltar ao 12º pavimento, encontrou densa fumaça e muito calor. A partir daí o incêndio, sem controle algum, tomou todo o prédio. Foram feitas várias corridas de elevadores até que a atmosfera permitisse, salvando muitas pessoas; porém uma ascensorista na tentativa de salvar mais vidas, após as condições ficarem muito ruins, morreu no 20º andar.
Operações de Salvamento e Combate: O Corpo de Bombeiros recebeu o primeiro chamado às 09:03 horas. Dois quartéis mais próximos enviaram viaturas às 09:05 horas que devido às condições de tráfego, chegaram às 09:10 horas. O incêndio se propagava rapidamente pela fachada para os andares superiores. As pessoas do prédio haviam corrido para as laterais de banheiros e para a parte mais alta do edifício. Devido a grande dimensão do incêndio, em pouco tempo estavam no local 12 auto-bombas, 3 auto-escadas, 2 plataformas elevatórias e uma quantidade muito grande de veículos de salvamento que iniciaram um grande trabalho de retirada das vítimas e combate ao fogo.
Término: ocorreu a extinção por volta de 10:30 horas
Final do resgate: às 13:30 horas, todos os sobreviventes já haviam sido resgatados.
Danos ao prédio: todo material combustível do 12º ao 25º foi consumido pelo fogo. O 11º andar não foi danificado. Foram pequenos os danos aos pilares e vigas; o esfoliamento mais severo de laje de piso foi no 11º andar. Engenheiros estruturais declararam não ter havido dano estrutural. Nenhum dano ocorreu às máquinas do topo do fosso de elevadores.

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Observações quanto ao salvamento: Muitas pessoas foram retiradas daquelas áreas de banheiros com auxílio das escadas mecânicas. As atitudes das vítimas foram variadas, muitos subiram ao telhado, outras ficaram nos andares se molhando com água das mangueiras, infelizmente 40 morreram ao pularem do alto do edifício para escapar do calor. No telhado grande parte se salvou ao abrigar-se sob as telhas de cimento amianto, os que não fizeram isso morreram sob os efeitos do intenso calor e fumaça. Apesar de não recomendado, a maioria dos 422 que se salvaram, escaparam pelos elevadores que conseguiram fazer descidas expressas pela habilidade dos ascensoristas e graças à demora do sistema elétrico dos elevadores ser afetado pelas chamas.
Observações quanto ao sistema contra incêndios existente: havia somente uma escada comum (não de segurança, que tem paredes resistentes ao fogo e ventilação para evitar gases tóxicos). Não havia sistema de alarme manual ou automático de forma que fosse rapidamente detectado, dado o alarme e desencadeadas as providências de abandono da população, acionamento de brigada interna, acionamento do Corpo de Bombeiros e outras mais. Não havia qualquer sinalização para abandono e controle de pânico. Apesar da estrutura do prédio ser incombustível, todo o material de compartimentação e acabamento não era e não havia qualquer controle de carga-incêndio, por isso rapidamente o incêndio se propagou e fugiu do controle.

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27 de nov. de 2011

27 de novembro - Dia Técnico de Segurança do Trabalho

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Segurança do Trabalho e a Previdência Social

Da Redação (Brasília) – O dia 28 de abril é marcado, em todo o mundo, pela defesa de um ambiente de trabalho seguro e com qualidade. A data faz referência à explosão de uma mina que matou 78 mineiros, há 40 anos, na cidade de Farmington, estado da Virgínia, nos Estados Unidos, o que tornou esta data o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho. Para destacar a importância das políticas preventivas, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) também instituiu, em 2003, a data como o Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho.

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De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (2009), cerca de 330 milhões de trabalhadores são vítimas, todos os anos, de acidentes de trabalho em todo o mundo, além de 160 milhões de novos casos de doenças ocupacionais. Sobre as mortes, a OIT aponta mais de dois milhões relacionadas ao trabalho: 1.574.000 por doenças, 355.000 por acidentes e 158.000 por acidentes de trajeto. A OIT estima que o custo total desses acidentes e doenças equivale a quatro por cento do PIB global, ou mais de 20 vezes o custo global destinado a investimentos para o desenvolvimento de países.
No caso do Brasil, em 2009, o Ministério da Previdência Social (MPS) registrou 723.452 acidentes de trabalho. Desse total, houve 2.496 mortes e 13.047 trabalhadores ficaram incapacitados permanentemente para o trabalho. Nesse mesmo ano, o custo com pagamentos, pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), dos benefícios devido a acidentes e doenças do trabalho, somado ao pagamento das aposentadorias especiais decorrentes das condições ambientais do trabalho, foi de R$ 14,20 bilhões. Este valor, multiplicado pelos custos indiretos (assistência médica, quebra de produção, entre outros) chega a R$56,80 bilhões ou 1,8% do PIB nacional.
O alto custo financeiro da acidentalidade esconde ainda os danos causados ao trabalhador que irá lidar com uma invalidez permanente e às famílias quando um ente querido não retorna para casa após um acidente fatal.
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Principais ações - O Governo Federal - por meio dos Ministérios da Previdência Social, do Trabalho e Emprego e da Saúde - vem tomando, nos últimos anos, iniciativas no campo da Saúde e Segurança no Trabalho, com o objetivo de criar uma política de prevenção e ações específicas para reduzir o número de acidentes de trabalho.
O diretor do Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional do MPS, Remigio Todeschini, defende que governo, trabalhadores e empresários tenham uma ação cada vez mais integrada no fortalecimento da cultura da prevenção. “Se não houver essa integração as perdas sociais e econômicas para o país serão cada vez maiores, já que o avanço destas políticas serão efetivadas na medida em que avançarmos este diálogo social”, enfatizou.
Algumas dessas iniciativas:
• Adoção da melhoria do reconhecimento das doenças e acidentes do trabalho mediante o combate à subnotificação, com obrigação do INSS de verificar a acidentalidade mediante a checagem dos nexos acidentários das Listas A e B das doenças profissionais e do Trabalho e do Nexo Técnico Epidemiológico (NTEP). Atualmente, essa notificação é duas vezes maior do que antes dessa nova metodologia, com cerca de 29 mil notificações ao mês. A notificação mais precisa possibilita conhecer melhor a realidade dos ambientes de trabalho e combater de forma mais eficiente as doenças.
Fator Acidentario de Prevencao- O FAP é um importante instrumento da Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador. O fator acidentário é um multiplicador, que varia de 0,5 a 2 pontos, a ser aplicado às alíquotas de 1%, 2% ou 3% da tarifação coletiva por subclasse econômica, incidentes sobre a folha de salários das empresas para custear aposentadorias especiais e benefícios decorrentes de acidentes de trabalho.
O FAP varia anualmente e é calculado sempre sobre os dois últimos anos de todo o histórico de acidentalidade e de registros acidentários da Previdência Social, por empresa. Esta metodologia não trouxe qualquer alteração na contribuição das pequenas e microempresas, já que elas recolhem os tributos pelo sistema simplificado, o Simples Nacional.
A nova metodologia foi aprovada pelo Plenário do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) em 2010 e está em vigor desde janeiro deste ano. Do total das empresas, 91,52% (844.531) foram bonificadas. Estre essas, 776.930 terão a maior bonificação possível de acordo com a nova metodologia do FAP, ou seja, FAP igual a 0,5000.
Somente 78.264 empresas do total, ou 8,48%, terão que pagar o valor mais alto, ou seja, figuraram no faixa malus –valor superior a 1,0000 - na alíquota de contribuição ao Seguro Acidente em 2011, pois apresentaram acidentalidade superior à média do seu setor econômico.
•Desde maio de 2008, há uma atuação conjunta dos Ministérios da Previdência, Trabalho e Saúde, por intermédio da Comissão Tripartite de Saúde e Segurança no Trabalho (CTSST), que aprovou a Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador e está detalhando o plano de trabalho para avançar na cultura de prevenção de acidentes do trabalho.
Na CTSST, além dos representantes do Governo Federal na área de Previdência, Saúde e Trabalho, há a participação paritária das centrais sindicais e das representações empresariais mais importantes. A comissão está priorizando sua ação no combate às mortes e invalidez permanente nos locais de trabalho, em dois setores econômicos mais críticos: industria da construção civil e o transporte.
Os dois segmentos concentram ainda o maior número de acidentes e mortes. Juntos, são responsáveis por aproximadamente 32% da mortalidade no país e 18% de incapacidades permanentes para o trabalho, provocando prejuízos sociais e econômicos significativos. Governo, trabalhadores e empresários devem estar sempre atentos, para continuar avançando na cultura da prevenção acidentária e na redução dos acidentes em todos os setores econômicos do país.

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26 de nov. de 2011

PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário


O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) é um formulário com campos a serem preenchidos com todas as informações relativas ao empregado, como por exemplo, a atividade que exerce, o agente nocivo ao qual é exposto, a intensidade e a concentração do agente, exames médicos clínicos, além de dados referentes à empresa.
O formulário deve ser preenchido pelas empresas que exercem atividades que exponham seus empregados a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física (origem da concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição). Além disso, todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, de acordo com Norma Regulamentadora nº 9 da Portaria nº 3.214/78 do MTE, também devem preencher o PPP.
O PPP deve ser preenchido para a comprovação da efetiva exposição dos empregados a agentes nocivos, para o conhecimento de todos os ambientes e para o controle da saúde ocupacional de todos os trabalhadores.

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Nota:
É necessário o preenchimento do PPP, pelas empresas, para todos os empregados. De acordo com a Instrução Normativa/INSS/DC nº 99 de 05/12/2003, após a implantação do PPP em meio magnético, pela Previdência Social, esse documento será exigido para todos os segurados, independentemente do ramo de atividade da empresa e da exposição a agentes nocivos.
A comprovação da efetiva exposição a agentes nocivos será feita mediante formulário próprio do INSS, o Perfil Profissiográfico Previdenciário, que será preenchido pela empresa ou seu preposto com base em Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho, para fins de comprovação da exposição a agentes nocivos prejudiciais à saúde ou à integridade física.
As cooperativas de produção, em que seus cooperados no exercício das atividades sejam expostos a condições especiais, deverão elaborar o PPP dos cooperados conforme a Instrução Normativa/INSS/DC nº 087, de 27 de março de 2003. O PPP das cooperativas de trabalho serão elaborados com base nas informações fornecidas pela empresa contratante.
A apresentação do LTCAT será exigida para os períodos de atividade exercida sob condições especiais apenas a partir de 14 de outubro de 1996, exceto no caso do agente nocivo ruído, que exige apresentação de laudo para todos os períodos declarados.
Quando houver o desligamento do empregado, a empresa é obrigada a fornecer uma cópia autêntica do PPP ao trabalhador, sob pena de multa, caso não o faça.
Observação:
De acordo com a Instrução Normativa/INSS/DC nº 99, de 05/12/2003, a partir de 1º de janeiro de 2004 a comprovação do exercício de atividade especial será feita pelo PPP, emitido pela empresa com base em laudo técnico de condições ambientais de trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança. O PPP contemplará, inclusive, informações pertinentes aos formulários acima, os quais deixarão de ter eficácia.
A empresa (ou equiparada à empresa) deverá elaborar PPP de forma individualizada para seus empregados, trabalhadores avulsos e cooperados expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial. E ainda, para fins de concessão de benefícios por incapacidade, a partir de 1º de janeiro de 2004, a Perícia Médica do INSS poderá solicitar o PPP à empresa, com vistas à fundamentação do reconhecimento técnico do nexo causal e para avaliação de potencial laborativo, objetivando o processo de reabilitação profissional.
A exigência da apresentação do LTCAT será dispensada a partir de 1º de janeiro de 2004, data da vigência do PPP, devendo, entretanto, permanecer na empresa à disposição da Previdência Social.
Entretanto, para períodos laborados até 31 de dezembro de 2003, será aceito o DIRBEN-8030 (antigo SB-40, DISES-BE 5235, DSS-8030), desde que emitido até essa data.
Quando o PPP for apresentado contemplando períodos laborados até 31 de dezembro de 2003, não é necessária a apresentação do DIRBEN-8030 (antigo SB-40, DISES-BE 5235, DSS-8030).

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22 de nov. de 2011

Acidente nuclear de Chernobyl

Fonte: Wikipedia
Chernobil, Chernobyl ou Tchernobil (em ucraniano Чорнобиль, transl. Tchornobil') é uma cidade-fantasma localizada no norte da Ucrânia, perto da fronteira com a Bielorrússia. O nome da localidade significa "Absinto".

Em meados da década de 1970, foi construída pela União Soviética uma central nuclear no noroeste da cidade, no distrito de Raion. Entretanto, Chernobyl não era a residência dos trabalhadores da usina. Quando a usina estava em construção, Pripyat, uma cidade maior e mais perto da usina, foi planejada e construída como residência para os trabalhadores.

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Como ocorreu o acidente: O acidente nuclear ocorreu dia 26 de abril de 1986, na Usina Nuclear de Chernobil (originalmente chamada Vladimir Lenin) na Ucrânia (então parte da União Soviética). É considerado o pior acidente nuclear da história da energia nuclear, produzindo uma nuvem de radioatividade que atingiu a União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido, com a liberação de 400 vezes mais contaminação que a bomba que foi lançada sobre Hiroshima.Grandes áreas da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia foram muito contaminadas, resultando na evacuação e reassentamento de aproximadamente 200 mil pessoas.

Cerca de 60% de radioatividade caiu em território bielorrusso.

O acidente fez crescer preocupações sobre a segurança da indústria nuclear soviética, diminuindo sua expansão por muitos anos, e forçando o governo soviético a ser menos secreto. Os agora separados países de Rússia, Ucrânia e Bielorrússia têm suportado um contínuo e substancial custo de descontaminação e cuidados de saúde devidos ao acidente de Chernobil. É difícil dizer com precisão o número de mortos causados pelos eventos de Chernobil, devido às mortes esperadas por câncer, que ainda não ocorreram e são difíceis de atribuir especificamente ao acidente. Um relatório da Organização das Nações Unidas de 2005 atribuiu 56 mortes até aquela data – 47 trabalhadores acidentados e nove crianças com câncer da tireóide – e estimou que cerca de 4000 pessoas morrerão de doenças relacionadas com o acidente.O Greenpeace, entre outros, contesta as conclusões do estudo.

O governo soviético procurou esconder o ocorrido da comunidade mundial, até que a radiação em altos níveis foi detectada em outros países. Segue um trecho do pronunciamento do líder da União Soviética, na época do acidente, Mikhail Gorbachev, quando o governo admitiu a ocorrência:

Cquote1.svgBoa tarde, meus camaradas. Todos vocês sabem que houve um inacreditável erro – o acidente na usina nuclear de Chernobil. Ele afetou duramente o povo soviético, e chocou a comunidade internacional. Pela primeira vez, nós confrontamos a força real da energia nuclear, fora de controle.

A instalação: A usina de Chernobil está situada no assentamento de Pripyat, Ucrânia, 18 quilômetros a noroeste da cidade de Chernobil, 16 quilômetros da fronteira com a Bielorrússia, e cerca de 110 quilômetros ao norte de Kiev. A usina era composta por quatro reatores, cada um capaz de produzir um gigawatt de energia elétrica (3,2 gigawatts de energia térmica). Em conjunto, os quatro reatores produziam cerca de 10% da energia elétrica utilizada pela Ucrânia na época do acidente. A construção da instalação começou na década de 1970, com o reator nº 1 comissionado em 1977, seguido pelo nº 2 (1978), nº 3 (1981), e nº 4 (1983). Dois reatores adicionais (nº 5 e nº 6, também capazes de produzir um gigawatt cada) estavam em construção na época do acidente. As quatro unidades geradoras usavam um tipo de reator chamado RBMK-1000.

O acidente: Sábado, 26 de abril de 1986, à 1:23:58 a.m. hora local, o quarto reator da usina de Chernobil - conhecido como Chernobil-4 - sofreu uma catastrófica explosão de vapor que resultou em incêndio, uma série de explosões adicionais, e um derretimento nuclear.

Causas: Há duas teorias oficiais, mas contraditórias, sobre a causa do acidente. A primeira foi publicada em agosto de 1986, e atribuiu a culpa, exclusivamente, aos operadores da usina. A segunda teoria foi publicada em 1991 e atribuiu o acidente a defeitos no projeto do reator RBMK, especificamente nas hastes de controle. Ambas teorias foram fortemente apoiadas por diferentes grupos, inclusive os projetistas dos reatores, pessoal da usina de Chernobil, e o governo. Alguns especialistas independentes agora acreditam que nenhuma teoria estava completamente certa. Na realidade o que aconteceu foi uma conjunção das duas, sendo que a possibilidade de defeito no reator foi exponencialmente agravado pelo erro humano.

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Porém o fator mais importante foi que Anatoly Dyatlov, engenheiro chefe responsável pela realização de testes nos reatores, mesmo sabendo que o reator era perigoso em algumas condições e contra os parâmetros de segurança dispostos no manual de operação, levou a efeito intencionalmente a realização de um teste de redução de potência que resultou no desastre. A gerência da instalação era composta em grande parte de pessoal não qualificado em RBMK: o diretor, V.P. Bryukhanov, tinha experiência e treinamento em usina termo-elétrica a carvão. Seu engenheiro chefe, Nikolai Fomin, também veio de uma usina convencional. O próprio Anatoli Dyatlov, ex-engenheiro chefe dos Reatores 3 e 4, somente tinha "alguma experiência com pequenos reatores nucleares".

Em particular:

  • O reator tinha um fração de vazio positivo perigosamente alto. Dito de forma simples, isto significa que se bolhas de vapor se formam na água de resfriamento, a reação nuclear se acelera, levando à sobrevelocidade se não houver intervenção. Pior, com carga baixa, este coeficiente a vazio não era compensado por outros fatores, os quais tornavam o reator instável e perigoso. Os operadores não tinham conhecimento deste perigo e isto não era intuitivo para um operador não treinado.
  • Um defeito mais significativo do reator era o projeto das hastes de controle. Num reator nuclear, hastes de controle são inseridas no reator para diminuir a reação. Entretanto, no projeto do reator RBMK, as pontas das hastes de controle eram feitas de grafite e os extensores (as áreas finais das hastes de controle acima das pontas, medindo um metro de comprimento) eram ocas e cheias de água, enquanto o resto da haste - a parte realmente funcional que absorve os nêutrons e portanto pára a reação - era feita de carbono-boro. Com este projeto, quando as hastes eram inseridas no reator, as pontas de grafite deslocavam uma quantidade do resfriador (água). Isto aumenta a taxa de fissão nuclear, uma vez que o grafite é um moderador de nêutrons mais potente. Então nos primeiros segundos após a ativação das hastes de controle, a potência do reator aumenta, em vez de diminuir, como desejado. Este comportamento do equipamento não é intuitivo (ao contrário, o esperado seria que a potência começasse a baixar imediatamente), e, principalmente, não era de conhecimento dos operadores.
  • Os operadores violaram procedimentos, possivelmente porque eles ignoravam os defeitos de projeto do reator. Também muitos procedimentos irregulares contribuíram para causar o acidente. Um deles foi a comunicação ineficiente entre os escritórios de segurança (na capital, Kiev) e os operadores encarregados do experimento conduzido naquela noite.

É importante notar que os operadores desligaram muitos dos sistemas de proteção do reator, o que era proibido pelos guias técnicos publicados, a menos que houvesse mau funcionamento.

De acordo com o relatório da Comissão do Governo, publicado em agosto de 1986, os operadores removeram pelo menos 204 hastes de controle do núcleo do reator (de um total de 211 deste modelo de reator). O mesmo guia (citado acima) proibia a operação do RBMK-1000 com menos de 15 hastes dentro da zona do núcleo.

Cronologia: Dia 25 de abril de 1986, o reator da Unidade 4 estava programado para ser desligado para manutenção de rotina. Foi decidido usar esta oportunidade para testar a capacidade do gerador do reator para gerar suficiente energia para manter seus sistemas de segurança (em particular, as bombas de água) no caso de perda do suprimento externo de energia. Reatores como o de Chernobil têm um par de geradores diesel disponível como reserva, mas eles não são ativados instantaneamente – o reator é portanto usado para partir a turbina, a um certo ponto a turbina seria desconectada do reator e deixada a rodar sob a força de sua inércia rotacional, e o objetivo do teste era determinar se as turbinas, na sua fase de queda de rotação, poderiam alimentar as bombas enquanto o gerador estivesse partindo. O teste foi realizado com sucesso previamente em outra unidade (com as medidas de proteção ativas) e o resultado foi negativo (isto é, as turbinas não geravam suficiente energia, na fase de queda de rotação, para alimentar as bombas), mas melhorias adicionais foram feitas nas turbinas, o que levou à necessidade de repetir os testes. 

 
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A potência de saída do reator 4 devia ser reduzida de sua capacidade nominal de 3,2 GW para 700 MW a fim de realizar o teste com baixa potência, mais segura. Porém, devido à demora em começar a experiência, os operadores do reator reduziram a geração muito rapidamente, e a saída real foi de somente 30 MW. Como resultado, a concentração de nêutrons absorvendo o produto da fissão, xenon-135, aumentou (este produto é tipicamente consumido num reator em baixa carga). Embora a escala de queda de potência estivesse próxima ao máximo permitido pelos regulamentos de segurança, a gerência dos operadores decidiu não desligar o reator e continuar o teste. Ademais, foi decidido abreviar o experimento e aumentar a potência para apenas 200 MW. A fim de superar a absorção de neutrons do excesso de xenon-135, as hastes de controle foram puxadas para fora do reator mais rapidamente que o permitido pelos regulamentos de segurança. Como parte do experimento, à 1:05 de 26 de abril, as bombas que foram alimentadas pelo gerador da turbina foram ligadas; o fluxo de água gerado por essa ação excedeu o especificado pelos regulamentos de segurança. O fluxo de água aumentou à 1:19 – uma vez que a água também absorve nêutrons. Este adicional incremento no fluxo de água requeria a remoção manual das hastes de controle, produzindo uma condição de operação altamente instável e perigosa.


À 1:23, o teste começou. A situação instável do reator não se refletia, de nenhuma maneira, no painel de controle, e não parece que algum dos operadores estivesse totalmente consciente do perigo. A energia para as bombas de água foi cortada, e como elas foram conduzidas pela inércia do gerador da turbina, o fluxo de água decresceu. A turbina foi desconectada do reator, aumentando o nível de vapor no núcleo do reator. À medida que o líquido resfriador aquecia, bolsas de vapor se formavam nas linhas de resfriamento. O projeto peculiar do reator moderado a grafite RBMK em Chernobil tem um grande coeficiente de vazio positivo, o que significa que a potência do reator aumenta rapidamente na ausência da absorção de nêutrons da água, e nesse caso a operação do reator torna-se progressivamente menos estável e mais perigosa.

À 1:23 os operadores pressionaram o botão AZ-5 (Defesa Rápida de Emergência 5) que ordenou uma inserção total de todas as hastes de controle, incluindo as hastes de controle manual que previamente haviam sido retiradas sem cautela. Não está claro se isso foi feito como medida de emergência, ou como uma simples método de rotina para desligar totalmente o reator após a conclusão do experimento (o reator estava programado para ser desligado para manutenção de rotina). É usualmente sugerido que a parada total foi ordenada como resposta à inesperada subida rápida de potência.
Devido à baixa velocidade do mecanismo de inserção das hastes de controle (20 segundos para completar), as partes ocas das hastes e o deslocamento temporário do resfriador, a parada total provocou o aumento da velocidade da reação. O aumento da energia de saída causou a deformação dos canais das hastes de controle. 
As hastes travaram após serem inseridas somente um terço do caminho, e foram portanto incapazes de conter a reação. Por volta de 1:23:47, o a potência do reator aumentou para cerca de 30GW, dez vezes a potência normal de saída. As hastes de combustível começaram a derreter e a pressão de vapor rapidamente aumentou causando uma grande explosão de vapor, deslocando e destruindo a cobertura do reator, rompendo os tubos de resfriamento e então abrindo um buraco no teto.

Para reduzir custos, e devido a seu grande tamanho, o reator foi construído com somente contenção parcial. Isto permitiu que os contaminantes radioativos escapassem para a atmosfera depois que a explosão de vapor queimou os vasos de pressão primários. Depois que parte do teto explodiu, a entrada de oxigênio – combinada com a temperatura extremamente alta do combustível do reator e do grafite moderador – produziu um incêndio da grafite. Este incêndio contribuiu para espalhar o material radioativo e contaminar as áreas vizinhas.
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Há alguma controvérsia sobre a exata sequência de eventos após 1:22:30 (hora local) devido a inconsistências entre declaração das testemunhas e os registros da central. A versão mais comumente aceita é descrita a seguir. De acordo a esta teoria, a primeira explosão aconteceu aproximadamente à 1:23:47, sete segundos após o operador ordenar a parada total. É algumas vezes afirmado que a explosão aconteceu antes ou imediatamente em seguida à parada total (esta é a versão do Comitê Soviético que estudou o acidente). Esta distinção é importante porque, se o reator tornou-se crítico vários segundos após a ordem de parada total, esta falha seria atribuída ao projeto das hastes de controle, enquanto a explosão simultânea à ordem de parada total seria atribuída à ação dos operadores. De fato, um fraco evento sísmico foi registrado na área de Chernobil à 1:23:39. Este evento poderia ter sido causado pela explosão ou poderia ser coincidente. A situação é complicada pelo fato de que o botão de parada total foi pressionado mais de uma vez, e a pessoa que o pressionou morreu duas semanas após o acidente, envenenada pela radiação.

Sequência de eventos:
  • 26 de abril de 1986 - Acidente no reator 4, da Central Elétrica Nuclear de Chernobil. Aconteceu à noite, entre 25 e 26 de abril de 1986, durante um teste. A equipe operacional planejou testar se as turbinas poderiam produzir energia suficiente para manter as bombas do líquido de refrigeração funcionando, no caso de uma perda de potência, até que o gerador de emergência, a óleo diesel, fosse ativado. Para prevenir o bom andamento do teste do reator, foram desligados os sistemas de segurança. Para o teste, o reator teve que ter sua capacidade operacional reduzida para 25%. Este procedimento não saiu de acordo com planejado. Por razões desconhecidas, o nível de potência de reator caiu para menos de 1% e por isso a potência teve que ser aumentada. Mas 30 segundos depois do começo do teste, houve um aumento de potência repentina e inesperada. O sistema de segurança do reator, que deveria ter parado a reação de cadeia, falhou. Em frações de segundo, o nível de potência e temperatura subiram em demasia. O reator ficou descontrolado. Houve uma explosão violenta. A cobertura de proteção, de 1000 toneladas, não resistiu. A temperatura de mais de 2000°C, derreteu as hastes de controle. A grafite que cobria o reator pegou fogo. Material radiativo começou a ser lançado na atmosfera.

  • de 26 de abril até 4 de maio de 1986 - a maior parte da radiação foi emitida nos primeiros dez dias. Inicialmente houve predominância de ventos norte e noroeste. No final de abril o vento mudou para sul e sudeste. As chuvas locais frequentes fizeram com que a radiação fosse distribuída local e regionalmente.

  • de 27 de abril a 5 de maio de 1986 - aproximadamente 1800 helicópteros jogaram cerca de 5000 toneladas de material extintor, como areia e chumbo, sobre o reator que ainda queimava.

  • 27 de abril de 1986 - os habitantes da cidade de Pripyat foram evacuados.

  • 28 de abril 1986, 23 horas - um laboratório de pesquisas nucleares da Dinamarca anunciou a ocorrência do acidente nuclear em Chernobil.
  • 29 de abril de 1986 - o acidente nuclear de Chernobil foi divulgado como notícia pela primeira vez, na Alemanha.

  • até 5 de maio 1986 - durante os 10 dias após o acidente, 130 mil pessoas foram evacuadas.

  • 6 de maio de 1986 - cessou a emissão radioativa.

  • de 15 a 16 de maio de 1986 - novos focos de incêndio e emissão radioativa.

  • 23 de maio de 1986 - o governo soviético ordenou a distribuição de solução de iodo à população.

  • Novembro de 1986 - o "sarcófago" que abriga o reator foi concluído. Ele destina-se a absorver a radiação e conter o combustível remanescente. Considerado uma medida provisória e construído para durar de 20 a 30 anos, seu maior problema é a falta de estabilidade, pois, como foi construído às pressas, há risco de ferrugem nas vigas.

  • 1989 - o governo russo embargou a construção dos reatores 5 e 6 da usina.

  • 12 de dezembro de 2000 - depois de várias negociações internacionais, a usina de Chernobil foi desativada.

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20 de nov. de 2011

Meio ambiente do trabalho

Com o surgimento, há algumas décadas, dos estudos ambientais, criou-se o conceito de meio ambiente, o qual se limitava a se relacionar apenas às condições naturais, mas após a Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio-92, o fator humano passou a integrá-lo, incluindo os problemas do homem como relacionados diretamente à problemática ambiental como a pobreza, o urbanismo etc. Assim, o conceito apenas clássico perdeu sentido ante as novas proposições da referida conferência.
Aliás, na Agenda 21, que é o documento emanado da citada conferência e que deu as diretrizes ao desenvolvimento da sociedade para o século 21, constam inúmeras passagens onde está claro que o conceito de meio ambiente ganhou um universo muito mais amplo.
Em termos de legislação também observamos esta evolução. O art.3º, I, da Lei 6.938/81, definiu meio ambiente como "o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. Posteriormente, com base na Constituição Federal de 1988, passou-se a entender também que o meio ambiente divide-se em físico ou natural, cultural, artificial e do trabalho.

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Meio ambiente físico ou natural é constituído pela flora, fauna, solo, água, atmosfera etc, incluindo os ecossistemas (art. 225, §1º, I, VII). Meio ambiente cultural constitui-se pelo patrimônio cultural, artístico, arqueológico, paisagístico, manifestações culturais, populares etc (art.215, §1º e §2º). Meio ambiente artificial é o conjunto de edificações particulares ou públicas, principalmente urbanas (art.182, art.21,XX e art.5º, XXIII) e meio ambiente do trabalho é o conjunto de condições existentes no local de trabalho relativos à qualidade de vida do trabalhador (art.7, XXXIII e art.200).
Podemos, ainda, conceituar meio ambiente do trabalho como "o conjunto de fatores físicos, climáticos ou qualquer outro que interligados, ou não, estão presentes e envolvem o local de trabalho da pessoa". Apesar desta definição aparentar certo individualismo, isto não acontece pois ante a importância da proteção dos trabalhadores e o interesse e obrigação do Estado de protegê-los, como demonstrado na legislação constitucional, o conceito extrapola na prática o aparente individualismo, tomando conotações de um direito transindividual ao mesmo tempo que difuso.
Portanto, o homem passou a integrar plenamente o meio ambiente no caminho para o desenvolvimento sustentável preconizado pela nova ordem ambiental mundial; conseqüência disto é a consideração de que o meio ambiente do trabalho também faz parte do conceito mais amplo de ambiente, de forma que deve ser considerado como bem a ser protegido pelas legislações para que o trabalhador possa usufruir de uma melhor qualidade de vida.

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19 de nov. de 2011

O perigo do material radiativo

Histórico de acidentes

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Vários acidentes ocorreram ao redor do mundo com fontes radioativas que foram parar em depósitos de sucatas. Os casos mais graves envolvendo mortes ocorrem sempre com fontes que emitem radiação gama de alta energia e com atividade alta, geralmente de Cobalto-60 ou Césio-137, utilizadas em equipamentos para radioterapia em pacientes com câncer.
Nos últimos 25 anos, ocorreram 23 mortes de pessoas relacionadas ao trabalho com sucatas metálicas ao redor do mundo. O maior acidente radioativo aconteceu em Goiânia em setembro de 1987.
O acidente de GoiásNo final de 1985, o Instituto Goiano de Radioterapia mudou-se para novas instalações, levando uma unidade de radioterapia com uma fonte de Cobalto-60 e deixando nas instalações antigas um equipamento velho. Esse equipamento era utilizado para radioterapia em pacientes com câncer e continha em seu interior uma fonte radioativa de Césio-137 com atividade de aproximadamente 51 TBq. A atividade de uma fonte radioativa indica o número de desintegrações nucleares espontâneas por unidade de tempo, e sua unidade no sistema internacional é o Becquerel (Bq) que representa 1 desintegração por segundo, portanto a fonte tendo atividade de 51 TBq significa que emitia 51 x 1012 raios gama de alta energia por segundo, o que é uma altíssima intensidade de radiação. O abandono dessa fonte não foi notificado à autoridade brasileira regulamentadora, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). As instalações anteriores foram abandonadas e a unidade de radioterapia ficou totalmente insegura.

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Quando os primeiros sintomas causados pela exposição à radiação surgiram (náuseas, vômitos, mal-estar e diarréia), não foram relacionados à radiação pelos médicos consultados.
Em 28 de setembro, duas mulheres das famílias envolvidas relacionaram o aparecimento das doenças à presença da fonte radioativa e levaram parte do pó, de ônibus, a um médico da Vigilância Sanitária de Goiás, que solicitou a presença do físico do órgão. No dia seguinte, o físico percebeu do que se tratava e a gravidade da situação e comunicou o fato à CNEN e à Secretaria da Saúde de Goiás.
Na madrugada de 30 de setembro, chegam a Goiânia o diretor de fiscalização da CNEN da época e dois técnicos do IPEN – Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, de São Paulo. Após tomarem conhecimento da situação, convocaram a presença de técnicos e pesquisadores dos institutos da CNEN e solicitaram o apoio das Forças Aéreas Brasileiras - FAB e reforço médico à Nuclebrás e às Furnas, empresa que opera as usinas nucleares de Angra dos Reis e possui pessoal e equipamentos para atender a situações de emergências radiológicas.
A partir de 30 de setembro, as pessoas com suspeita de contaminação foram encaminhadas ao Estádio Olímpico de Goiânia e submetidas aos procedimentos de descontaminação. Suas roupas foram descartadas como rejeito radioativo. As pessoas com maior grau de contaminação e lesões visíveis foram encaminhadas ao Hospital Geral de Goiânia e os seis pacientes em estado mais grave encaminhados ao Hospital Marcílio Dias no Rio de Janeiro.
As formas de exposição das vitimas foram:
  • Exposição à radiação externa;
  • Contaminação externa e interna por manuseio direto da fonte;
  • Comercialização de materiais contaminados;
  • Contatos pessoais e profissionais;
  • Circulação de animais contaminados;
  • Circulação de ferramentas contaminadas;
  • Ação do vento;
  • Ação da chuva.
Goiânia tinha na época uma população de 1,2 milhão de habitantes e foram monitoradas 113 mil pessoas (aproximadamente 10% da população), sendo encontrados 249 indivíduos com contaminação significativa.As doses recebidas pelas pessoas expostas à radiação foram:A dose equivalente, que é a dose absorvida média recebida por um órgão ou tecido humano no sistema internacional, é o joule por quilograma, denominado Sievert (Sv) citado na tabela acima. O limite de dose para indivíduos do público (pessoas não envolvidas com o trabalho com materiais radioativos) é de 0,001 Sv (1 mSv) por ano, exceto para as doses recebidas em exposições médicas. Ocorreram 4 mortes relacionadas diretamente ao acidente.Para a descontaminação da região atingida foi necessário além das equipes de técnicos em radioproteção, um grupo com treinamento especial do Exército, operadores de máquinas pesadas e o apoio da Defesa Civil. Este trabalho levou 3 meses.
Foram encontradas 45 casas contaminadas. Quatro foram totalmente demolidas e 41 descontaminadas. Aqueles 100 g iniciais de Césio geraram um volume de 5 mil m3 de rejeitos radioativos compostos principalmente de materiais de demolição, objetos pessoais, móveis, roupas utensílios domésticos e terra.
Estes rejeitos foram depositados em Abadia de Goiás, município localizado a 20 Km de Goiânia, num local especialmente construído para o armazenamento definitivo desse material.
Outros acidentes com material radiativo em sucatas aconteceram depois do caso de Goiânia como o caso da Tailândia.
Outros acidentesApós o acidente de Goiânia ocorreram outros acidentes fatais com radiação em depósitos de sucata.

AnoPaísTipo de fonteMortes
1992ChinaFonte perdida de Co603
1994EstôniaFonte roubada1
2000TailândiaFonte perdida de Co603
2001EgitoFonte perdida de Co602
­
­O acidente ocorrido em Samut Prakarn, na Tailândia, em 2000 mostra bem a dificuldade encontrada por trabalhadores em identificar a presença de material radioativo em depósitos de sucata. Na Tailândia, na época, só havia 20 centros de radioterapia, onde havia 25 unidades de radioterapia em operação. Uma empresa sediada em Bangkok possuía vários equipamentos de radioterapia sem autorização do órgão regulador da Tailândia, a OAEP – Thailand Office of Atomic Energy for Peace.
Em meados de 1999 a empresa retirou de um armazém alugado algumas blindagens contendo fontes radioativas e as colocou num local sem vigilância, sem a autorização da OAEP. Em janeiro de 2000, alguns indivíduos entraram naquele local e desmontaram parcialmente uma das blindagens. Eles levaram o equipamento para a residência de um deles, onde quatro pessoas continuaram a desmontá-lo. A blindagem possuía o trifólio, símbolo que indica a presença de radiação e uma etiqueta de advertência, porém os indivíduos não sabiam que o trifólio indicava a presença de material radioativo, e a etiqueta de advertência não estava em um idioma que eles entendessem.
Dois anos após, em 13 de setembro de 1987, dois catadores de sucatas entraram no prédio abandonado, encontraram o equipamento, e não sabendo o que era, mas achando que poderia ter algum valor, removeram parte do equipamento para a casa de um dos catadores. Lá o equipamento foi desmontado e a fonte radioativa, constituída por uma cápsula de aço inoxidável que impedia o contacto com o pó radioativo, foi rompida com o uso de uma marreta. A fonte possuía aproximadamente 100 g de pó aglomerado de cloreto de césio, que é altamente solúvel e de fácil dispersão.
A contaminação do ambiente resultou na irradiação e contaminação externa e interna de várias pessoas.
Depois que a cápsula da fonte foi rompida, partes do equipamento foram vendidas para o dono de um ferro-velho. Ele notou que o material da fonte ficava azul no escuro. Esse efeito fosforescente acontecia em virtude da altíssima atividade específica da fonte. Várias pessoas ficaram fascinadas pelo material durante muitos dias. O pó foi mostrado a amigos e parentes. Fragmentos da fonte do tamanho de grãos de arroz foram distribuídos a várias famílias.

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17 de nov. de 2011

Cuidados no Trânsito

Quem tem pressa chega mais rápido, mas quem tem amor chega sempre.
Perca um minuto na vida, mas não perca a vida em um minuto.
 
O trânsito é o sistema que ceifa mais vidas em todo mundo e até mais que todas as guerras e doenças humanas reunidas. Na verdade quem mata não é o trânsito que é apenas um sistema social com sentido de organizar consciências sem consciência, mas motoristas com instintos animais muito mais forte que o juízo, a razão ou a consciência social. Não estou nem indo além e analisando consciencialmente que nem justifica de tão distante serem certas atitudes de certos motoristas assassinos em potencial.
Não tenho intenção de ser suave ou demagógico, pois também sou motorista e estou sujeito as causas do trânsito. 
É justo lembrar também a imprudência e irracionalidade dos pedestres, ciclistas e motoqueiros que como suicidas conscientes têm talvez mais responsabilidades sobres os acidentes insanos que os próprios motoristas que tidos como cruéis assassinos muitas vezes são mais vítimas que qualquer outra coisa. Cada qual com sua responsabilidade.
Há um processo de insanidade recíproco no trânsito que fará tanto mais vítimas quanto menor ou mais fraco for o objeto participante do acidente ou valendo a lei do mais forte.
Bem, o fato é que existem diversas formas de inconseqüência, desde as mais sutis como falar ao celular enquanto dirige, não dar uma seta antes de converter até efetuar uma ultrapassagem perigosa em local inadequado.

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Concordo plenamente com leis cada vez mais severas e multas caras, já que não é possível obter cooperação é preciso reprimir através de leis, que também de nada adiantarão se não houver devida fiscalização. Evidentemente nenhuma lei em nenhum setor nada resolve ou resolverá pois é sempre fácil burlar, mentir, enganar e fazer o mal quando se há intenção negativa e má fé consciente.
Num cruzamento sem sinal nenhum, quem tem preferência? Resposta consciente: A vida tem preferência, ou seja, ceda sempre aos neuróticos e seja feliz. Resposta técnica: Quem vem de sua direita. Se você é que vai na direita do outro veículo, você tem a preferência.
Termino com um simples recado: NÃO ADIANTA NADA DAR A SETA EM CIMA DA HORA! Ela tem que ser ligada com antecedência! Nunca saia de uma garagem velozmente, você pode matar alguém! Sempre antes de mudar de pista ou converter à direita ou esquerda, dê uma olhada nos retrovisores.

Falar ao celular no volante é mais perigoso que dirigir bêbado - Folha Online
Motoristas que falam ao telefone celular enquanto dirigem correm mais risco de causar acidentes do que condutores alcoolizados, segundo estudo divulgado pelo Laboratório de Pesquisas de Transporte de Berkshire, no Reino Unido.
Os pesquisadores revelaram que o tempo de reação de quem conversa no celular é 30% menor que o de alguém que ultrapassa os limites na bebida e fica alcoolizado.
Usuários de celular levaram meio segundo a mais para reagir a estímulos do que uma pessoa em condições normais e um terço de segundo a mais que motoristas sob efeito do álcool.
O estudo também mostrou que os usuários de celular ao volante são menos capazes de manter uma velocidade constante e uma distância adequada do veículo da frente, para evitar colisões.
A seguradora Direct Line, que encomendou a pesquisa, afirma que 40% dos motoristas entrevistados admitiram usar o celular enquanto dirigem. Segundo a empresa, celulares e aparelhos de viva-voz têm praticamente o mesmo efeito na concentração. 

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Direção Defensiva

"Direção Defensiva" é dirigir de modo a evitar acidentes, apesar das ações incorretas (erradas) dos outros e das condições adversas (contrárias), que encontramos nas vias de trânsito".




Por que praticar a direção defensiva ?

Pesquisas realizadas em todo o mundo, sobre acidentes de trânsito, apresentaram a seguinte estatística:
  • Apenas 6 % dos acidentes de trânsito têm como causa os problemas da via.
  • 30 % dos acidentes têm origem em problemas mecânicos.
  • A maioria dos acidentes, (64%) têm como causa, problemas do motoristas.

Dentre os principais Problemas com o Motorista temos:

  • Dirigir sob o efeito de álcool ou substância entorpecente
  • Imprudência - trafegar em velocidade inadequada
  • Imperícia - inexperiência e falta de conhecimento
  • Negligência - falta de atenção, falha de observação

Motorista defensivo é aquele que adota um procedimentopreventivo no trânsito, sempre com cautela e civilidade. O motorista defensivo não apenas dirige, pois está sempre pensando em segurança, em previnir acidentes.

A "Direção Defensiva" é indispensável no aperfeiçoamento de motoristas. Trata-se de uma forma de praticar, no uso de seu veículo, uma maneira de dirigir mais segura, reduzindo a possibilidade de ser envolvido em acidentes de trânsito, apesar das condições adversas.

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15 de nov. de 2011

Prevenção de Acidentes em Oficinas

Por RedMed
Acidentes em oficinas mecânicas são mais comuns do que imaginamos. Muitos deles motivados pela falta de cuidados com os riscos das atividades. Assim sendo, a seguir, podem ser encontradas algumas regras para preveni-los.

Tarefa
  • Desmontagem e montagem de máquinas.
Material usado
  • Ferramentas manuais.
  • Bancada.
Riscos existentes
  • Químico: contato com óleos e graxas impregnados nas maquinas
  • Mecânico: acidentes com ferramentas; queda de objetos sobre o corpo
  • Ergonômico: deslocamento de peso - postura e trabalho em pé.
Recomendação de segurança e proteção
  • As máquinas devem ser previamente limpas pelos usuários antes de envio para manutenção;
  • Não utilizar ferramentas improvisadas (facas, tesouras, etc.) Inspecionar periodicamente as ferramentas e consertar/substituir as danificadas ou de má Qualidade;
  • Usar creme protetor de pele (*) ou Luva Nitrílica; usar aventais impermeáveis quando contato for intenso;
  • Utilizar banqueta ergonômica para trabalho sentado, quando possível;
  • Utilizar botina de segurança para proteção dos pés.
  • Tarefa
    • Lavagem e desengraxe das peças desmontadas.
    Material usado
    • Desengraxante Vasilhas para imersão - Compressor para nebulização de peças.
    Riscos existentes
    • Químico: respingo na pele e olhos, umidade, formação de névoa irritante.
    Recomendação de segurança e proteção
    • Utilizar aventais impermeáveis, óculos ampla visão, luvas nitrílicas, bota impermeável e protetor

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